domingo, 20 de maio de 2012

O que você entende por Filosofia da Educação?

 A Educação e a filosofia andam juntas desde o tempo remoto, sendo tratada e refletida por filósofos e seus seguidores.
 Compete a Filosofia da Educação pensar sobre os caminhos da educação, seu desempenho, consistir acompanhar como é produzida a realidade humana no seu conjunto, que sentido tem certos conteúdos, metodologias e eventos pedagógicos no campo das relações sociais, de modo crítico e reflexivo, de maneira a especificar os seus fundamentos, perceber a contribuição das disciplinas pedagógicas e avaliá-las quanto à sua definição, disponibiliza uma reflexão rígida e indispensável para a atuação pedagógica, esta procederá em uma atividade mais coesa com sua proposta transformadora.
A filosofia dá a educação uma reflexão a respeito da sociedade onde está centrado, sobre o aluno, o professor e para onde essas informações podem caminhar. Enquanto detentora do processo educativo a Filosofia da Educação desempenha sua função dentro da escola.
A filosofia da educação, além de reger a educação para uma autorreflexão, tem o papel libertador e dá à educação os meios necessários para seu fortalecimento e desenvolvimento palpável, induzindo os alunos à autonomia, desempenho evidente da educação.

Referencia Bibliográfica:
Material Didático Filosofia da Educação (JARDIM, BORGES & FREITAS at al, 2011)
www.wikipedia.org/wiki/Filosofia_da_educação

Em que consiste a “Teoria dos dois mundos” defendida por Platão?

      Platão foi um grande propagador das ideias de seu mestre, o filósofo Sócrates, marcando História da Filosofia. Para Platão existia dois mundos: o mundo das ideias imutáveis, eternas, e o mundo das aparências sensíveis, perpetuamente mutáveis. O mundo das Ideias é o único mundo verdadeiro. Ele dá ao mundo sensível certa realidade, mas ele só existe porque compartilha do mundo das ideias do qual é uma imitação ou uma sombra.
    A compreensão de Platão se prende ao ensinamento de Sócrates. Quando ele estabelece, uma definição do homem em geral, uma essência universal do homem, é preciso que tenha alguma coisa além dos homens particulares e diferentes entre si que nós adotamos, outro mundo onde exista o Homem em si, a Justiça em si, isto é, as Ideias. Portanto, Platão dá realidade ao conceito socrático. A ideia platônica é uma ascensão ontológica do conceito socrático.


Referencia Bibliográfica:
Material Didático Filosofia da Educação (JARDIM, BORGES & FREITAS at al, 2011)
http://www.mundodosfilosofos.com.br

sábado, 12 de maio de 2012

Explique em que consiste a Teoria da “Maiêutica” defendida por Sócrates.

 Maiêutica: método através do qual se consegue observar como é que uma ciência desconhecida se transforma progressivamente numa ciência conhecida. Contudo, no diálogo Protágoras, a maiêutica não aparece. Segundo Platão, Sócrates fora buscar a sua arte da maiêutica a sua mãe que era parteira. Na Grécia antiga só as mulheres que já não podem dar à luz estão autorizadas a ajudar ao parto das outras. Sócrates considerava a sua arte como a arte de parturejar; só que agora são homens que dão à luz e é do parto das suas almas que se trata.  Sócrates revelava aos outros aquilo que eles próprios sabiam sem de tal terem consciência. Ele pretendia que o seu questionamento sistemático levasse os outros a um ponto crucial de consciência crítica, procurando a verdade no seu interior, dando assim lugar ao "parto intelectual". A maiêutica é, assim, a fase positiva, construtiva, do método socrático que permite o acordo através das certezas universais obtidas pela definição após a discussão. Trata-se de um diálogo do primeiro período que se caracteriza pela ausência da teoria da reminiscência que serve de fundamento à maiêutica

Referencia Bibliográfica:

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Faça uma análise sobre o Método “Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade.

O Método pedagogizador ensina a repetir um tipo de conhecimento que não é compreensivo para as reais necessidades do aluno. Portanto, a educação tende consentir com uma sociedade mercadológica e tecnocrática. O educando é formado para atender as exigências de uma sociedade mercadológica e tecnocrática. E seus conhecimentos de vivência e situações de aprendizados não são considerados, e são tratados como objetos a ser conhecido e treinado para atender as demandas do mercado de trabalho.
Atualmente, esse método tem sido muito criticado, desejam mudá-lo, estabelecendo uma pedagogia para atender as reais necessidades dos educandos e propondo uma política educacional adequada.
Há décadas e mais décadas que discutem mudanças neste método de educação, mas nunca conseguiram melhoria na qualidade do ensino. Pois buscam fora da realidade brasileira. Propõem conteúdos e avaliações que não toam à realidade dos educandos.
A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como o lugar de exercitar a intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família e comunidade, com o intuito de discutir os rumos da sociedade, isto é, o indivíduo como sujeito e atores sociais, que pensa sobre que a sociedade, explica, comunica, conversa, assim, buscando por interesses comuns.
 A educação conduzida pela intersubjetividade tem em vista a valorização social, política, econômica e ética. Portanto, a exercício da intersubjetividade na educação excede o método pedagogizador ao produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz dos conhecimentos, à luz das normas sociais legítimas, tendo propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.

Referencia Bibliográfica:
Material Didático Filosofia da Educação (JARDIM, BORGES & FREITAS at al, 2011)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Faça uma pesquisa sobre a Filosofia Moderna e discorra sobre a mesma, destacando suas principais características.

A Filosofia moderna é aquela que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII e XVIII, tendo seu início no Renascimento e se estendendo até Immanuel Kant. Ela coloca a razão, subordinado a exigências da fé na idade média, em liberdade e por fim à dependência do ser humano permitindo sua explicação, pondo o conhecimento ao seu alcance.
Ainda que represente um regresso do pensamento racional à superioridade, e um novo olhar ao pensamento platônico, a filosofia moderna  revela que o conhecimento é inteligível e alcançável a todos e não faz separação entre o mundo sensível das coisas e o mundo intangível das ideias. A filosofia moderna e o iluminismo não limitavam o conhecimento a uma elite social, religiosa ou intelectual, o colocaram ao alcance de todos que almejavam sair da minoridade, da dependência do tutelar de outros.

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes.

Racinalismo: René Descartes principal pensador da racionalidade. Introduzindo o racionalismo na filosofia moderna.
O Racionalismo é uma doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Sua base é nos princípios da procura da certeza e da comprovação, sustentados pelos conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
Empirismo(doutrinas filosóficas) : o conhecimento é visto como resultado da experiência sensível. Restringe o conhecimento à vivência, aceitando somente verdades que possam ser comprovadas pelos sentidos. Exemplo a ser dada a noção de gravidade, faz parte do mundo sensível. A ciência passa a ser valorizado - o conhecimento científico. Assim  surge uma nova e transcendental etapa na filosofia, tornando possível o começo da moderna metodologia científica.
Criticismo kantiano: teve inicio no seculo XVIII, macada por duas ciências  que apresentavam resultados indiscutíveis para a humanidade: matemática e física ainda existiam a metafísica que, ao contrário das duas ciências, não só procurava tratar da realidade última das coisas como não conseguia convencer ninguém sobre os seus resultados. O grande interesse do autor alemão Immanuel Kant seria desenvolver uma reflexão sobre essas três disciplinas, tentando descobrir o motivo do desacerto existente entre a matemática, a física e a metafísica. Criticismo propõe investigar as categorias ou formas a priori do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento. Entre o ceticismo e o dogmatismo, o criticismo kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica.


Material Didático Filosofia da Educação (JARDIM, BORGES & FREITAS at al, 2011)